Alimentação durante a gravidez

por Asal Assistência Médica No Trabalho | Set 12, 2022

 Olá!

O tema desta semana recai sobre uma das fases mais complexas da vida da mulher, a GRAVIDEZ.

Durante a gravidez, a gestante passa por um conjunto de alterações metabólicas e fisiológicas tais como:

 

Aumento do volume sanguíneo (cerca de 50%)

Aumento do tecido mamário e adiposo

Diminuição da motilidade gastrointestinal 

Aumento da temperatura corporal

Estas alterações asseguram o crescimento e o desenvolvimento do feto e levam ao aumento das necessidades energéticas e nutricionais das gestantes. Consequentemente, torna-se crucial a manutenção de um adequado estado nutricional durante a gravidez, por forma a prevenir a ocorrência de complicações maternas, fetais e/ou neonatais.

Necessidades energéticos

Ao contrário do que se diz por aí, uma gestante não deve comer “por dois”, mas sim para dois!

Como mencionado anteriormente, ao longo da gravidez verifica-se um aumento das necessidades energéticas da gestante, mas será este aumento tão grande como o que se pensa? Ora vejamos:

 

Surpreendido?

Falemos então agora das restantes Necessidades Nutricionais !

Durante a gravidez, existem alguns nutrientes que exercem funções cruciais, sendo o seu consumo adequado fundamental para o desenvolvimento do feto e para a manutenção da saúde da gestante. Entre estes encontramos:

 

Durante a gravidez é também importante garantir uma adequada ingestão de água, a qual é importante para o aumento do volume sanguíneo da gestante e para a constituição do líquido amniótico. Atualmente, recomenda-se a ingestão de 2L de água por dia (cerca de 10 copos de água).  

Por fim, deixamos-lhe alguns cuidados a ter com a sua alimentação durante a gravidez:

  • Evitar o consumo de leite e derivados não pasteurizados;
  • Evitar o consumo de sumos de fruta não pasteurizados;
  • Evitar o consumo de carne, ovos, peixe, marisco e hortícolas mal passados ou crus;
  • Se consumir hortícolas crus, fazê-lo em casa e realizar a desinfeção dos mesmos com pastilhas de cloro;
  • Evitar consumo de álcool;
  • Restringir o consumo de cafeína a no máximo 2 chávenas de café por dia;
  • Evitar o consumo de peixes ricos em mercúrio como o espadarte, atum e a cavala.

 

Até à próxima publicação,

A Equipa de Segurança Alimentar

Marisa Mata,

Rita Abreu,

Cátia Mateus.